terça-feira, 15 de novembro de 2011

Escola Móvel da CUT faz formação na Bahia

O papel do Estado no processo de democratização da comunicação, a estratégia de comunicação da CUT, o marco regulatório, a criação do Conselho Estadual de Comunicação e a utilização de mídias alternativas em contraposição aos grandes conglomerados midiáticos do Brasil foram os principais temas dos debates que ocorreram nos municípios de Irará (09/11) e Valente (14/11), promovidos pela Escola Móvel da CUT que está fazendo formação em diversos municípios baianos neste mês. A proposta da CUT é fomentar no movimento sindical e demais movimentos sociais a apropriação das mídias alternativas, como rádios comunitárias, TVs comunitárias, blogs, redes sociais, jornais sindicais e outros, para que haja o enfrentamento aos grandes meios de comunicação que estão nas mãos de poucas famílias e que prestam um grande serviço ao modo de produção capitalista, estimulando o consumo, manipulando as informações e fazendo com que as pessoas se afastem do debate crítico com relação as transformações estruturais que devem ocorrer na sociedade.
A Bahia está em pleno processo de construção do seu Conselho Estadual de Comunicação e é importante que as entidades representativas dos movimentos sociais se articulem para fazer a disputa com o empresariado e com o Estado dentro do Conselho. Pois é a partir dele que serão construídas as políticas públicas de comunicação da Bahia. Várias entidades no estado possuem diversos projetos alternativos de comunicação, mas ainda falta uma política pública e uma legislação nacional que garantam a sustentabilidade desses projetos.

5 comentários:

  1. O MOTIVO PELO QUAL VCS QUEREM CALAR A IMPRENSA.

    Extraído de: Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário Federal do... - 15 de Novembro de 2011 O preço da CORRUPÇÃO no Brasil - valor chega a R$69 bilhões de reais por ano.Compartilhe

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    Um estudo realizado pelo Departamento de Competitividade e Tecnologia (Decomtec) da Fiesp (Federação das Indústrias de São Paulo) revelou os prejuízos econômicos e sociais que a corrupção causa ao País. O valor chega a R$ 69 bilhões de reais por ano.

    As denúncias de corrupção vêm de todos os cantos do país e de todos os setores - públicos e privados. Denunciadas em parte pela imprensa, em parte por setores privados fiscalizadores, não se havia medido ainda o tamanho do rombo e o mais alarmante: o prejuízo que este montante de dinheiro causa em setores fundamentais, como educação, saúde, infraestrutura, habitação e saneamento. O relatório da Fiesp informa que o custo disso chega até R$ 69 bilhões de reais ao ano. Segundo o levantamento, a renda per capita do País poderia ser de US$ 9 mil, 15,5% mais elevada que o nível atual.

    Segundo dados de 2008, a pesquisa aponta que o custo médio anual da corrupção no Brasil representa de 1,38% a 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB), ou seja, gira em torno de R$ R$ 41,5 bilhões a R$ 69,1 bilhões.

    No período entre 1990 e 2008, a média do PIB per capita do País era de US$ 7.954. Contudo, o estudo constatou que se o Brasil estivesse entre os países menos corruptos este valor subiria para US$ 9.184, aumento de 15,5% na média do período, equivalente a 1,36% ao ano.

    Entre 180 países, o Brasil está na 75ª colocação, no ranking da corrupção elaborado pela Transparência Internacional. Numa escala de zero a 10, sendo que números mais altos representam países menos corruptos, o Brasil tem nota 3,7. A média mundial é 4,03 pontos. Além disso, o levantamento também traz simulações de quanto a União poderia investir, em diversas áreas econômicas e sociais, caso a corrupção fosse menos elevada. Veja abaixo o quanto poderia ser investido do dinheiro gasto em corrupção no Brasil.

    Educação - O número de matriculados na rede pública do ensino fundamental saltaria de 34,5 milhões para 51 milhões de alunos. Um aumento de 47,%, que incluiria mais de 16 milhões de jovens e crianças.

    Saúde - Nos hospitais públicos do SUS, a quantidade de leitos para internação, que hoje é de 367.397, poderia crescer 89%, que significariam 327.012 leitos a mais para os pacientes.

    Habitação - O número de moradias populares cresceria consideravelmente. A perspectiva do PAC é atender 3.960.000 de famílias; sem a corrupção, outras 2.940.371 poderiam entrar nessa meta, ou seja, aumentaria 74,3%.

    Saneamento - A quantidade de domicílios atendidos, segundo a estimativa atual do PAC, é de 22.500.00. O serviço poderia crescer em 103,8%, somando mais

    casas com esgotos. Isso diminuiria os riscos de saúde na população e a mortalidade infantil.

    Infraestrutura - Os 2.518 km de ferrovias, conforme as metas do PAC, seriam acrescidos de 13.230 km, aumento de 525% para escoamento de produção. Os portos também sentiriam a diferença, os 12 que o País possui poderiam saltar para 184, um incremento de 1537%. Além disso, o montante absorvido pela corrupção poderia ser utilizado para a construção de 277 novos aeroportos, um crescimento de 1383%.

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  2. QUE VERGONHA!!!!!A CUT DEVERIA SE PREOCUPAR COM OUTRAS COISAS!!!

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  3. O debate sobre corrupção deve ser realizado na perspectiva da mudança estrutural. A corrupção existe porque ele é uma forma de sustentação do sistema capitalista. Então, quando a "DIREITA" ou até mesmo alguns setores da "ESQUERDA" debatem a corrupção tratam a questão de forma individualizada e grupal, perdendo de vista o foco principal que é a discussão sistemática e estrutural. É preciso mudar a estrutura para que as crianças não cresçam aprendendo a levar vantagem sobre as outras ou os colegas de trabalho não tentem derrubar um ao outro para serem promovidos. O foco da discussão é mudança estrutural e isso é que não podemos perder de vista. Pois se você perguntar a 10 pessoas da "DIREITA" se elas são contra a corrupção com certeza todas as dez dirão que são e ainda darão sugestões para combatê-la. Mas pergunte a essas mesmas 10 pessoas se elas são a favor de uma mudança de sitema e teremos a resposta que a gente já sabe acompanhada de robustas justificativas.

    Abraços

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  4. A CUT DEVERIA PROPOR A CRIAÇÃO DE UM MARCO REGULATÓRIO PARA FISCALIZAR AS ONGS,OU PEDIR A EXTINÇÃO DAS MESMAS.

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  5. O debate sobre o marco regulatório precisa ser realizado, mas a extinção das ongs é uma outra discussão. O DIEESE, por exemplo, juridicamente é reconhecido como ong e é uma entidade que tem sua importância reconhecida.

    Abraço

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